"Faremos um governo ético e de muita austeridade"
Fonte: Correio do Povo-22/01/09 - Primeira página
23 de janeiro de 2009
21 de janeiro de 2009
UM DIA ESPECIAL
O dia mais esperado do ano chegou. Obama foi empossado como Presidente dos Estados Unidos, aos 47 anos, no dia 20/01/2009. Corações ardentes por paz em todo o mundo depositam a esperança num homem incapaz de fazer milagres. Não é justo depositar tanta responsabilidade num governante que precisa, primeiro, organizar sua própria casa, seu próprio país. Acho que cada um é responsável por seu território. Obama não pode e não deve preocupar-se, de imediato, com a situação mundial. As nações não devem depender disso, ou será que há uma insegurança mundial dos governantes? Os Estados Unidos, sim, devem esperar e clamar por mudanças porque elegeram o seu presidente. Obama não preside o planeta e as relações externas devem visar o bem estar americano. O mundo precisa lembrar duas coisas muito simples: o presidente americano manda em seu país e sua influência internacional deve ser limitada e , o que é mais grave, o mundo precisa esquecer a cor do presidente. Inteligência, competência, carisma não tem cor, a não ser que empunhemos a bandeira do racismo, o que não está muito distante de acontecer, na própria nação americana. A grande maioria dos jornais, revistas, noticiários vem estampando " o primeiro negro a chegar à Casa Branca". Isso é ridículo, antiético e ilegal. Se chamarmos alguém de "negro" discriminamos e estamos sujeitos às penas da Lei. Chamar Obama de negro é status internacional, e aqui me referido especialmente ao Brasil, cujas leis contra o racismo, quer me parecer, não são cumpridas. O próprio presidente Lula referiu-se à cor do presidente Obama. Mas, voltando à posse de Barack seu discurso - feito por um rapaz de 27 anos - não foi contundente como tantos outros durante a campanha. Pareceu-me, agora, um discurso até certo ponto inseguro, um governo dependente de fatos alheios à própria vontade do eleito e deixou transparecer que haverá muitas pedras a serem removidas para que o Presidente da maior nação do mundo possa governar com tranquilidade. Foi um discurso cauteloso, sem muitas promessas, embora firme e aparentando tranquilidade. Particularmente prefiro, ainda, ficar com o otimismo religioso que pede a Deus que abençoe o novo presidente. Aliás, feliz a Nação cujo Deus é o senhor e, disso, Barack Obama sabe muito bem...graças a Deus !
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