Quando Deus fez o homem,
À sua imagem e semelhança,
Proclamou:
Eis o meu poema!
Faltava, no entanto,
A poesia.
E Deus fez a mulher.
Fonte: Poesia de Danubio Fialho-ZH de 13/09/2007
15 de maio de 2008
14 de maio de 2008
MENINA QUASE MORTA, SOZINHA
Não a vi, em nenhum momento, abraçada, levada no colo por alguém desesperado que tentasse lhe devolver a vida que se esvaía, que a cobrisse de beijos, que a regasse de lágrimas, que a carregasse por aí gritando em agonia e pedindo ajuda. O que teria feito a pobre mãe se estivesse presente. Estava ali deitada, a criança indefesa, como um bicho atropelado com o qual ninguém sabe o que fazer. Na nossa sociedade, em que as sombras mais escuras do nosso lado animal andam vivas e ativas, lá ficou, por um tempo interminável, caída, quebrada, arrebentada, e viva, a menina quase morta. Sozinha.
Fonte: extraído da Revista Veja, Ponto de Vista, Lya Luft, 30/04/2008
O DESTINO DOS ANJOS
Você sabia que a cada 10 horas uma criança é assassinada no Brasil e que a maioria das agressões acontecem no meio familiar? O "Disque 100"atende , em média, 90 denúncias por dia. A agressão física ocupa o terceiro lugar na escala de homicídios perdendo apenas para uso de faca ou estrangulamento e armas de fogo - informações da Rede Globo. O Brasil é lindo, maravilhoso, com povo gentil e hospitaleiro. É o país do carnaval, do futebol. Mas o Brasil escraviza seus filhos, tortura , prostitui, vicia e, como se não bastasse, mata ! Até quando ? O que é preciso fazer ou mudar? A sorte destes anjos está nas mãos de quem? Se você for capaz de responder estas perguntas teremos encontrado o caminho que, definitivamente, irá terminar com esta barbárie.
CAROL VIVES
A Personal Trainer Carolina Vives , 27 anos, está de malas prontas com destino ao Rio de Janeiro, contratada por uma das melhoras academias da cidade. Nascida em Porto Alegre, a gauchinha vai mostrar aos cariocas o brilho de sua performance. Durante muitos anos trabalhou em academias da zona norte. Tem no Orkut uma comunidade com o nome "Eu adoro a Profe Carol Vives" onde não faltam elogios tais como meiga, simpática, atenciosa, especial, esforçada, inteligente e cheia de energia positiva . Lamentavelmente os gaúchos vão perder uma excelente profissional com formação pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul e com vários cursos de especialização. A equipe do Hora Certa deseja que você continue brilhando e que tão logo seja possível retorne para sua cidade natal contratada, desta vez, pelos gaúchos. Não podemos perder profissionais deste nível, aliás, em todas as áreas estamos perdendo. No futebol, nas artes, enfim, parece que um futuro promissor, para muitos, está na fronteira que nos separa de São Paulo e Rio de Janeiro. Estaremos torcendo pelo seu sucesso Carol e pela esperança de tê-la de volta. É lamentável que em Porto Alegre não existam academias capazes de contratar profissionais deste quilate. O Rio de Janeiro está de parabéns e, como o Cristo Redentor, de braços abertos para recebê-la e valorizar o seu potencial ! Deixarás saudades, muitos amigos e lágrimas ! (Contatos em Porto Alegre através do e-mail deppe@cpovo.net )7 de maio de 2008
PEDIDA A PRISÃO DO CASAL
O promotor Francisco Cembranelli ofereceu hoje denúncia à justiça - e pediu a prisão preventiva de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Ele afirma que há evidências suficientes para levar o casal a júri popular, pela morte da menina Isabella.
O promotor Francisco Cembranelli foi categórico: Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá mataram Isabella. Eles foram denunciados por homicídio doloso, em que há a intenção de matar, triplamente qualificado, ou seja, por meio cruel, sem chance de defesa para a vítima e por ter sido cometido para ocultar outro crime.
"Ela já estava ferida, ela já estava passando por um processo de asfixia bastante grave, contundente e que fatalmente a levaria à morte. Houve a aceleração desse processo com o lançamento da criança. Ninguém joga uma criança de 5 anos pela janela, do sexto andar e imagine que ela vá sobreviver", disse o promotor.
Francisco Cembranelli não fala em motivação, mas sim nas circunstâncias em que o crime ocorreu.
“Houve discussão relacionada a ciúmes. No meio dessa discussão a menina foi ferida. Imediatamente outras agressões foram praticadas, culminando com o lançamento dela pela janela”, afirmou.
O promotor deixou claro que não se prendeu a nenhum detalhe da investigação. Concluiu pela culpa do casal porque, segundo ele, há um conjunto de provas suficiente para incriminar os dois.
Um dos pontos mais questionados foi se havia sangue no carro e se era de Isabella:
“O sangue é de isabella. Para se concluir se o sangue no carro é de Isabella ou não, não somente o DNA será considerado. Existem outras provas no inquérito policial que serão levadas em consideração”, afirmou o promotor.
No inquérito, ao qual o Jornal Nacional teve acesso com exclusividade, o laudo dos peritos não é conclusivo. A perícia encontrou uma mistura de materiais biológicos de duas ou mais pessoas. Por causa dessa mistura, os peritos não conseguiram dizer se o material encontrado é de Isabella, do pai, da madrasta ou dos irmãos. Todos estavam no carro.
O repórter pergunta se o sangue no carro é determinante para a denúncia contra o casal.
“Não, não é determinante”.
Pergunta também como o promotor pode dizer que há provas conclusivas.
“Há provas como disse e não é só em relação ao DNA. Há provas de que o sangue é de Isabella sim e isso vai ficar provado no curso da instrução criminal”.
O promotor também não considera fundamental saber se o sangue na fralda era de Isabella. Sobre um exame de DNA mais detalhado, ele não acredita ser necessário.
O promotor, mais uma vez, descartou a versão apresentada pelo casal.
“Não só existe prova de que eles praticaram o ato, como existe prova de que nenhuma outra pessoa entrou no prédio naquela noite. A investigação, ao contrário do que dizem, nunca descartou qualquer linha que pudesse talvez trazer algum desconhecido para o inquérito policial”, garante.
Além de denunciar o casal, o promotor deu parecer favorável ao pedido de prisão preventiva feito pela polícia contra Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Para Francisco Cembranelli, a prisão é necessária por causa da repercussão e da gravidade dos crimes, pelo perfil agressivo que, segundo o promotor, o pai e a madrasta de Isabella têm, e ainda pelo casal ter cometido, segundo a denúncia, o crime de fraude processual - no caso, alterar a cena do crime para destruir provas.
“Isso vai dar celeridade ao processo. Não há dúvida. Se tivermos eles presos poderemos com absoluta tranqüilidade colher a prova, levar adiante este propósito e num futuro não tão distante assim colher a manifestação social quanto à responsabilidade criminal atribuída a ambos”, disse o promotor.
O advogado de defesa do casal considerou a denúncia frágil.
“Nós entendemos que a denuncia é superficial. A gente vem ressaltando pela vulnerabilidade das provas e a gente pode observar e confirmar isso na própria denúncia. E agora haverá o transcurso da instrução criminal e a gente então está confiante numa decisão favorável ao casal.”, disse Marco Polo Levorin, advogado de defesa.
O juíz Maurício Fossen, do II Tribunal do Júri, terá cinco dias para decidir se aceita a denúncia e se decreta a prisão preventiva do casal. A condenação pelos crimes de que são acusados pode significar de 12 a 30 anos de prisão para Alexandre Nardoni e Anna Jatobá.
O promotor Francisco Cembranelli foi categórico: Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá mataram Isabella. Eles foram denunciados por homicídio doloso, em que há a intenção de matar, triplamente qualificado, ou seja, por meio cruel, sem chance de defesa para a vítima e por ter sido cometido para ocultar outro crime.
"Ela já estava ferida, ela já estava passando por um processo de asfixia bastante grave, contundente e que fatalmente a levaria à morte. Houve a aceleração desse processo com o lançamento da criança. Ninguém joga uma criança de 5 anos pela janela, do sexto andar e imagine que ela vá sobreviver", disse o promotor.
Francisco Cembranelli não fala em motivação, mas sim nas circunstâncias em que o crime ocorreu.
“Houve discussão relacionada a ciúmes. No meio dessa discussão a menina foi ferida. Imediatamente outras agressões foram praticadas, culminando com o lançamento dela pela janela”, afirmou.
O promotor deixou claro que não se prendeu a nenhum detalhe da investigação. Concluiu pela culpa do casal porque, segundo ele, há um conjunto de provas suficiente para incriminar os dois.
Um dos pontos mais questionados foi se havia sangue no carro e se era de Isabella:
“O sangue é de isabella. Para se concluir se o sangue no carro é de Isabella ou não, não somente o DNA será considerado. Existem outras provas no inquérito policial que serão levadas em consideração”, afirmou o promotor.
No inquérito, ao qual o Jornal Nacional teve acesso com exclusividade, o laudo dos peritos não é conclusivo. A perícia encontrou uma mistura de materiais biológicos de duas ou mais pessoas. Por causa dessa mistura, os peritos não conseguiram dizer se o material encontrado é de Isabella, do pai, da madrasta ou dos irmãos. Todos estavam no carro.
O repórter pergunta se o sangue no carro é determinante para a denúncia contra o casal.
“Não, não é determinante”.
Pergunta também como o promotor pode dizer que há provas conclusivas.
“Há provas como disse e não é só em relação ao DNA. Há provas de que o sangue é de Isabella sim e isso vai ficar provado no curso da instrução criminal”.
O promotor também não considera fundamental saber se o sangue na fralda era de Isabella. Sobre um exame de DNA mais detalhado, ele não acredita ser necessário.
O promotor, mais uma vez, descartou a versão apresentada pelo casal.
“Não só existe prova de que eles praticaram o ato, como existe prova de que nenhuma outra pessoa entrou no prédio naquela noite. A investigação, ao contrário do que dizem, nunca descartou qualquer linha que pudesse talvez trazer algum desconhecido para o inquérito policial”, garante.
Além de denunciar o casal, o promotor deu parecer favorável ao pedido de prisão preventiva feito pela polícia contra Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Para Francisco Cembranelli, a prisão é necessária por causa da repercussão e da gravidade dos crimes, pelo perfil agressivo que, segundo o promotor, o pai e a madrasta de Isabella têm, e ainda pelo casal ter cometido, segundo a denúncia, o crime de fraude processual - no caso, alterar a cena do crime para destruir provas.
“Isso vai dar celeridade ao processo. Não há dúvida. Se tivermos eles presos poderemos com absoluta tranqüilidade colher a prova, levar adiante este propósito e num futuro não tão distante assim colher a manifestação social quanto à responsabilidade criminal atribuída a ambos”, disse o promotor.
O advogado de defesa do casal considerou a denúncia frágil.
“Nós entendemos que a denuncia é superficial. A gente vem ressaltando pela vulnerabilidade das provas e a gente pode observar e confirmar isso na própria denúncia. E agora haverá o transcurso da instrução criminal e a gente então está confiante numa decisão favorável ao casal.”, disse Marco Polo Levorin, advogado de defesa.
O juíz Maurício Fossen, do II Tribunal do Júri, terá cinco dias para decidir se aceita a denúncia e se decreta a prisão preventiva do casal. A condenação pelos crimes de que são acusados pode significar de 12 a 30 anos de prisão para Alexandre Nardoni e Anna Jatobá.
Fonte: extraído da última edição do Jornal Nacional - portal G1 - Globo
3 de maio de 2008
POEMAS À FLOR DA PELE
Foi um sucesso a comemoração do segundo aniversário da Comunidade Poemas à Flor da Pele - Orkut. Do virtual à realidade, o evento contou com a participação de poetas, músicos e atores que se reuniram no John Bull Pub, no Shopping Total, no último dia 29/04. A bela apresentação contou com a presença de Soninha Porto, Stella Vives, Joaquim Moncks, Violetta, Ernesto Braga, Claudete Silveira, Marcia Fernanda, Jerônimo Cândido, Companhia de Dança Cleber Borges, Cristina (Cigana), Pátia Mihr, Ricardo Mateus, Tita Coelho, Ricardo Zimbábwe, Marcos Barone, Marco Araujo que está lançando seu CD no próximo dia 06/05, às 21h no Teatro de Arena, na Avenida Borges de Medeiros em Porto Alegre, entre outros convidados que abrilhantaram o evento. Presentes, também, o vereador Elói Guimarães e o Presidente do Instituto Cultural Português bem como representantes de deputados estaduais. As apresentações encantaram os que lá compareceram num agradável ambiente repleto de beleza e cultura - veja foto na coluna Espaço Social.
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